l304w
41 AutoData | Maio 2025 suas operações para além da China. Mei e Jiangming reforçaram a imposição de gerarem valor nos projetos de internacionalização e, sem citar outras marcas locais, disseram que aqueles que já se aventuraram estão tendo de lidar com perdas por carros produzidos. NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO A Geely é um grupo com diversas marcas e atuações bem diversificadas. Ficou famosa por comprar a sueca Volvo Cars, em 2010 – que, aliás, nem sequer expôs seus carros em Xangai. A fabricante atua em todos os segmentos do maior mercado do mundo e suas grifes mais importantes ainda têm foco na China, oferecendo um leque de opções que vai de carros com tecnologia de ponta ou ainda os compactos e mais baratos. A Geely fomenta a expansão para o Brasil em duas frentes: exportando carros e de alto luxo por meio das marcas Zeekr e Link&Co e firmou parceria com a Renault inicialmente para importação de produtos da marca Geely – um tipo de associação já conhecida no Brasil com a Caoa Chery e, mais recentemente, nos moldes do acordo da Stellantis com a Leapmotor. Luis Fernando Pedrucci, CEO da Renault América Latina, estava agitado no estande da Geely em Xangai porque o início deste novo modelo de negócios no Brasil está prestes a acontecer, a partir do segundo semestre. De uma reunião e outra com seus novos parceiros chineses o executivo reforçou seu otimismo: “Estamos com grande expectativa para que em julho comece a venda SUV elétrico EX5”. Segundo Pedrucci a operação, que aporta o conhecimento e a experiência da Renault no atendimento ao cliente brasileiro, está a todo vapor e em fase final de ajustes. Serão nomeados 23 concessionários que já trabalham com a Renault em regiões estratégicas, notadamente grandes centros urbanos. Até o fim do ano a rede pode crescer para 105 pontos e não está descartada produção no Brasil, o que levaria a Geely adquirir participação na Renault do Brasil. “Vamos com cautela. Primeiro o EX5, depois pensamos num segundo produto e assim vamos construindo o futuro juntos”, pondera o executivo. A Caoa, pioneira desde 2017 com a parceria longeva com a chinesa Chery no Brasil, confirmou aos jornalistas Jorge Moraes e Daniel Neves, do UOL, a produção de uma nova picape no Brasil. Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, presidente do Grupo Caoa, esteve no estande da Chery em Xangai e disse que nos próximos meses sua fábrica em Anápolis, GO, ará a produzir a picape Chery Himla com motorização diesel e híbrida plug-in. AINDA PARA O BRASIL Já o vice-presidente sênior da BYD no Brasil, Antonio Baldy, afirmou em Xangai No estande da Wulling o elétrico Starlight S, que chega ao Brasil como Chevrolet Captiva: sociedade da GM com a SAIC. A picape Maxus: provável novo visual da Volkswagen Amarok.
RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=