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34 Maio 2025 | AutoData EVENTO INTERNACIONAL » AUTOPEÇAS anos e existem casos de internacionalização, com produção lá ou no México. Descartou, porém, algo em massa provocado pelas tarifas, ao menos por agora: “Foi anunciado 25% de tarifa [sobre autopeças] para todos os mercados, não apenas para Taiwan. Então nossos competidores também serão taxados”. Na Jet Opto, que exporta muito para os Estados Unidos e equipa modelos Ford, General Motors, Stellantis e Nissan, dentre outros, as tarifas já fazem pensar em planos de transferir a produção para lá: “Veremos como serão as coisas nos próximos meses”, disse um dos expositores, que não quis se identificar. “Hoje produzimos tudo em Taiwan, mas não descartamos construir uma fábrica nos Estados Unidos”. Em um dos corredores da feira representantes de estados dos Estados Unidos montaram seus estandes a fim de mostrar aos taiwaneses os diferenciais e condições especiais de se levar a produção para lá. Na programação oficial, em um dos palcos onde foram feitas apresentações, Virginia Ocidental, Carolina do Norte, Novo México, Pensilvânia, Texas e Virginia tinham palestras agendadas. FOCO NA ELETROMOBILIDADE Chama a atenção o interesse de empresas de Taiwan por um novo segmento que vem ganhando importância dentro do ecossistema automotivo: o de recarga para veículos elétricos. Eram muitos os expositores, com diversas soluções, de grandes e pequenos portes e alta e baixa amperagem – tinha para todos os gostos. No estande da Chung Kwang Electric, de Taichung, um carregador portátil era a grande novidade. Por ser leve e compacto pode ser levado dentro de uma mochila, por exemplo, e ser plugado em tomadas simples. “Acaba com o problema de chegar a um hotel ou casa de alguém e não ter carregador para o seu carro elétrico”, diz o gerente de vendas Thomas Tseng, que insiste em enviar um protótipo para a reportagem. “Ele funciona com cinco tipos de amperagem, duas voltagens e pode ter cabos de três tamanhos, de 5 a 10 metros.” OPORTUNIDADES NO MERCOSUL Compradores do Brasil estiveram na feira também. As oportunidades existem, pois Taiwan não figura nem como um dos vinte maiores países em importação de peças, segundo o Sindipeças. Sua participação nas importações, no ano ado, foi inferior a 1%. Um atalho encontrado pelas empresas taiwanesas para colocar o pé no mercado brasileiro é o Paraguai, país com o qual Taiwan mantém relação de cordialidade histórica. No ano ado o governo do país vizinho no Mercosul e a Master, fabricante de ônibus elétricos, am um acordo para que as ruas paraguaias
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